The Promise

Characters:

Jonas Brothers – Dispenso apresentaçãoes.

Eu – Tenho 13 anos e sou de média estrutura. Tenho o cabelo castanho claro e os olhos verdes acastanhados. Vivia em Caminha mas mudei-me para Estremoz, onde tive de fazer novos amigos e habituar-me. Nas férias de Verão, do Natal e da Páscoa estou com uma amiga minha que vive em Caminha:

Beatriz [Bibas ou Bia] – Tem 13 anos, é mais alta que eu, tem os cabelos castanhos-claros e os olhos castanhos. Vive em Caminha e, tal como eu, é super fã dos Jonas Brothers.

Margarida – Tem 13 anos (lol) é da mesma altura que eu. Tem os cabelos pretos e os olhos castanhos. Vive em Estremoz e é uma das minhas melhores amigas. Gosta dos Jonas Brothers, mas não é a maior fã.

Tiago – Tem 17 (ele na fic tem 17 mas na vida real tem 19) anos. Tem os cabelos castanhos tal como os seus olhos. Mora em Lisboa, mas o pai tem de ir trabalhar para Estremoz. Lá faz novos amigos.

Chapter 1 - The concert

[Antes do concerto]

Finalmente o tão esperado dia: Ia finalmente ver os Jonas Brothers ao vivo e a cores. A companhia era a melhor. Ia com a Bibas, ela que também é tão maluca por eles. No final do concerto ia haver uma sessão de autógrafos. Não fazia a mínima ideia de como ia ser a minha reacção. Não sabia se ia desmaiar, se ia gritar até não puder mais (ok, não ia ter voz de tanto que ia cantar no concerto), não se ia ficar parada feita parva a olhar para eles… Simplesmente, não sei. Veremos.

[No concerto]

Estava à porta de entrada do local do concerto com a Bibas. Tinha o coração a bater a mil e um à hora. Cada vez me estava a aproximar mais da bilheteira. A cada passo que dava mais nervosa ficava e o meu coração mais acelerado ficava. Até me perguntava se era possível o coração acelerar mas que isto! Possivelmente não ia conseguir ficar na primeira fila. Com certeza tinha-mos que furar para pelo menos ficarmos na 2ª ou 3ª fila.
-Bibas, vamos ter de conseguir chegar o mais perto possível. – Digo-lhe eu.
-Tens razão. – Responde-me ela. Pego-lhe na mão e começamos a furar por aquela multidão.
Conseguimos! Conseguimos ficar na 1ª fila. Como é que isto foi possível? COMO? Ainda não acreditava. Afinal furar multidões vale a pena. Estávamos cansadas e tinha-mos de nos acalmar. Como é que isso seria possível? Começam a vir umas luzes do palco. Eu respirava com dificuldade.
-Estás bem? – Perguntou-me a Bibas.
-Sim. Estou apenas nervosa. – Respondo eu. E estava BASTANTE.
Chega um homem qualquer ao palco e começa a dizer em Inglês que os Jonas Brothers iam entrar em palco dentro de minutos. Eu estava vidrada no palco. Começo a ver outras luzes do fundo do palco. Uma voz diz que os Jonas Brothers vão entrar em palco. Eu fecho os olhos. Sinto os gritos de várias pessoas e respiro com dificuldade. Não sei porquê mas estou com medo de abrir olhos. “Coragem Ana. Coragem.” Penso. E abro os olhos.

Cause’ an empty room can be so loud
It’s too many tears to drown them out
So hold on, hold on, hold on, hold on.

Belisco-me. “Aiiii!” Grito baixinho. Tinha de ter a certeza de que aquilo era verdade. Finalmente olho para o palco. Estão lá eles os três, sem tirar nem pôr. Olhei para cada um de cada vez. Começa pela ponta esquerda. Lá está o Nick. Ele é ainda mais lindo que nas fotos. Olhei para o meio. O Joe. Começo a respirar com muita dificuldade, mais dificuldade do que antes do concerto. Decido parar de olhar para o Joe. Olho para o canto direito do palco. Obviamente que lá estava o Kevin. Notava mesmo muita diferença dele nas fotos e daqui ao vivo.

When you love someone and they break your heart
Don't give up on love have faith restart
Just hold on, hold on, hold on, hold on

-Hello Portugal. – Começa a falar o Joe. – How are you ?
-GOOOD. – Responde a assistência.
-Nervous? – Pergunta o Nick.
-YEEES. – Responde a assistência novamente.
-We too. I hope you like the rest of the concert. Have a god time here. – Diz o Kevin.
Começam a tocar “Out of this world”. Eu amo esta música.

[Sessão de autógrafos]

Se eu por os ver no palco estava nervosa agora nem digo nada. Estava uma fila enorme para os autógrafos.

[30 minutos depois …]

Já estava farta de estar ali. Eu e a Bibas estávamos de pé à meia hora e agora finalmente estávamos…
Oh my god. Estamos mais perto deles. Faltam uma meia dúzia de pessoa e sou eu e a Bibas. Em primeiro está o Kevin… Bom, para ser mais fácil a disposição ali era a mesma do palco.
-Vai tu primeiro Bibas. – Digo eu.
-Está bem, mas não largues a minha mão.
-Ok.
Estava apenas duas pessoas à nossa frente. Possivelmente vinham juntas. Tinha um aperto no coração e bichinhos no estômago. Estava com dificuldade em respirar, ou melhor, continuava com dificuldade em respirar. Ainda não sabia qual ia ser a minha reacção quando estivesse frente-a-frente com os Jonas Brothers. Não sei se ia gritar, se ia desmaiar ou se ia ficar uma autêntica estatua. (Déjà-vu).
-Hello. – Diz o Kevin. – You are big fans or small fans?
-Nothing of those options. Very big fans. – Responde a Bibas. Eu estava… É melhor nem contar. A Bibas controla-se melhor que eu.
-Oh, that’s is good. – E ri-se. Agora é a vez do Joe.
-Hey. – Diz o Joe. Quando olha para mim faz uma cara um tanto estranha. Nem sei de quê. - So … What is your name?
-My name is Beatriz.
-And my is Ana. – Disse baixinho. Eu estava envergonhadíssima. O Joe era o meu amor platónico. O meu maior amor platónico.
-Here are the autographs. To Beatriz and Annie. – Annie ? o.O Ele chamou-me Annie ?
-Bibas, Bibas, ele chamou-me Annie. – Disse em segredo à Bibas.
-Eu reparei. – Respondeu-me a Beatriz em segredo. Porque é que ele me chamou Annie?
-Hi! – Disse o Nick meio envergonhado. O meu preferido era o Joe mas o Nick e eu tínhamos isto em comum: Era-mos ambos SUPER tímidos.
-I know a girl is very timid too. – E apontou para mim. Ele apenas surriu.
Começamos a caminhar em direcção ao portão da saída.
-Espera Ana. Não tens só a assinatura deles. Algum te escreveu mais alguma coisa.

*.* Eu amei.

Quero saber o que um deles escreveu
Tou super curiosa *.*
Continuaaa que eu tou em pulgas >.<

Continua!

Hoje de manhã apanhei um grande susto pensei que tinha perdido a pen onde tenho a história quase toda escrita ! va' la' que a encontrei outro capitulo ^^




Começamos a caminhar em direcção ao portão da saída.
-Espera Ana. Não tens só a assinatura deles. Algum te escreveu mais alguma coisa.

“Go to the backstage! I will what for you. Please come! Show this autograph to the guard. I’m not kidding. Joe”

-Lê. – Passo o cartão que o Joe me deu com o autógrafo e com a mensagem.
-Oh my god. E tu vais? – Eu ainda estava em choque com tudo. O Joe me ter chamado Annie e a mensagem que ele escreveu.
-Não sei Bia. – Vou? Não vou? Vou? Não vou? AIIIIII! Que confusão. Só me apetecia meter-me dentro de qualquer coisa.
-Ana Carolina…
-Ok, ok eu vou. – Ela ia dizer o meu nome todo e ela sabe que isso é uma fraqueza minha.
Estava nervosa e tinha o coração muito acelerado. Estava nervosa e tinha um monte de bichinhos a mexerem-se no meu estômago. Mexiam-se mesmo muito. Estava com o guarda-costas dos Jonas Brothers mesmo à minha frente. Mostrei-lhe o meu autógrafo.
-My friend can go too ? – Perguntei ao guarda.
-Wait. I go ask. – Ele foi lá atrás. – Yes, your friend can come in too.
E entramos. Bom, nós não ficámos lá atrás ao frio, aquilo era só o local de encontro. Fomos para o camarim deles. Bom … Aquilo tinha uma sala e depois tinha mais 3 portas. Cada uma tinha uma estrela e um nome, nomeadamente, Joe, Nick e Kevin. Parecia uma cena de filme. Eu estava calada a olhar para aquilo. Eu e a Bibas tínhamos as mãos dadas.
-Hey. I’m happy to see you. You come. – Disse o Joe e sorriu acabando de dizer esta frase.
-I think yes. Do you what talk with me? – Perguntei eu.
-Yeah. Please enter in this room. – Abriu uma das portas com a estrela e aquela dizia “Joe”.
-Okay. – Disse baixinho com a cabeça baixa de envergonhada que estava. Ele sentou-se.
-Sit down, please. – E sentei-me. Sentei-me um pouco longe dele mas ele chegou-se para o pé de mim. – I saw in your eyes a especial thing. That is the reason why you are here.
-And that especial thing you saw in my eyes is what? – Perguntei eu envergonhadamente.
-I don’t know. When I saw you for the first time I think for me “It’s her”.
-“Her”? “Her” who?
-A especial person. In my entire life with an artist you are the first girl I real like to see. I don’t know why but when I saw you … I Can’t explained. – Eu estava calada sem dizer uma única palavra.
-You like to see me?
-Yeah. It’s a feel I can’t explained. Where you live? Here in Lisbon? – Batem à porta. – Yeah?
-Ana, temos de ir, está a ficar tarde. – Diz-me a Bibas à porta.
-Já? – Pergunto eu. O Joe estava a olhar para nós com cara de não perceber nada.
-Sim. Está a ficar tarde.
-I got to go. – Digo ao Joe. Faz uma cara triste.
-Now? Okay. – Disse desiludido. – Just tell me where you live.
-Here in Lisbon is not. Is in Estremoz for the side of Évora in the Alentejo. Is to the side of Spain.
-I go find you. Don’t worry. I promise to you. Promise to me a thing!
-What is?
-Wait for me. Please. Wait for me.
-I promise to you. I’ll whait for you.
-So … Bye.
-Bye. – Eu vou a sair mas ele puxa-me e dá-me um beijo na bochecha e abraça-me. Eu dou-lhe outro.
Eu e a Bibas vamos para o hotel. Levei o tempo todo calada. Íamos dormir ali aquela noite e depois íamos para a minha casa. Ela ainda ia ficar lá o resto do mês de Agosto e depois seguia para Caminha.
-Ana.
-Sim. – Respondo à Bibas.
-O que aconteceu lá dentro? – Eu levanto-me de repente. Finalmente estava em mim. Aquilo não tinha sido um sonho tinha sido verdade. Eu estive sozinha com o Josheph Adam Jonas e só agora me tinha apercebido. Começo a chorar. A chorar de felicidade. – Ana, estás bem ?
-S…S…Sim. – Gaguejo. – Estou a chorar de felicidade.
-Mas conta-me o que aconteceu.
-Ele disse que na sua vida de artista fui a primeira rapariga que realmente tinha gostado de ver, que tinha visto nos meus olhos uma coisa especial e quando viu isso pensou para ele “É ela”. Depois perguntou-me onde eu morava e entre isso entras-te tu a dizer que tinha-mos de ir. Disse-lhe a ele que tinha de ir embora e onde morava. Ele disse que me ia encontrar e inclusive prometeu. Depois disse-me para eu lhe prometer uma coisa. Essa coisa era para eu esperar por ele. Eu prometi-lhe. Bom e… - Interrompo.
-E …? – Pergunta a Bibas.
-Quando ia a sair ele puxou-me, deu-me um beijo na bochecha e abraçou-me. – E calei-me.
-Oh Ana, tu sabes lá quantas raparigas desejam isso. Considera-te uma sortuda e cumpre a promessa que lhe fizeste. – E deitou-se.
Eu deitei-me também. Dei voltas, e voltas, e mais voltas na cama e não conseguia dormir. Vesti umas calças e um T-shirt e peguei num casaco caso estivesse frio. E estava. Mesmo em pleno Verão estava frio. Fui até à parte de trás do Hotel onde havia um jardim. Sentei-me num banco e fiquei a olhar para o céu. O céu acalma-me muito. Fechei os olhos e fiquei a sentir o vento que me batia na cara. Na minha cabeça só tinha uma coisa: O Joe.
-Estás bem? – Pergunta-me um rapaz. Olho para ele com uma sobrancelha mais levantada que a outra.

To be continued...

Tá lindo

QUERO MAIS !!

Eu agora vou explicar porque disse que aquilo ... do Tiago, ter, na vida real ter 19 anos ! Esse Tiago e' o Tiago Pereira dos morangos sou fã dele




-Estás bem? – Pergunta-me um rapaz. Olho para ele com uma sobrancelha mais levantada que outra
-Estou. – Respondo. Ele senta-se ao pé de mim:
-Eu sei que não te conheço mas qualquer pessoa percebe que não estás bem.
-Mas e o que é que tu tens a ver com a minha vida? – Pergunto friamente.
-Não tenho nada, mas conversar com pessoas que não conhecemos faz bem. Falo por experiência própria. Se quiseres contar.
Olho para ele com uma sobrancelha mais levantada que a outra. Se eu lhe contasse ia gozar comigo quase de certeza.
-Se não quiseres contar estás na boa, mas acho que te fazia melhor.
-Prometi uma coisa que não sei se vou conseguir cumprir.
-E o que foi? Posso saber?
-Prometi que esperava por um rapaz que não fala a minha língua e que não vive no mesmo país que o meu. Não sei se o vou voltar a ver e prometi-lhe isto.
-Mas se ele é de outro país como é que o encontras-te?
-És burro? – Olho outra vez para ele com uma sobrancelha mais levantada que a outra.
-Então? Eu a tentar ajudar-te e tu chamas-me nomes?
-Isso é porque ele está cá.
-Pois esquece. Mas e quem é esse rapaz?
-Não estás já a fazer perguntas a mais? – Estava a ser muita fria com este rapaz e ele não me fez nada de mal, apenas que queria ajudar. Mas ele vai gozar comigo, de certeza que vai.
-Hei calma. Não te fiz nada para estares a ser assim para mim, apenas te quero ajudar.
-Sabes quem são os Jonas Brothers?
-Sei, mas porquê? Ah, hoje foi o concerto deles. E o que tem?
-Eu fui porque sou muito fã deles. O vocalista principal pediu-me para ir ter com ele atrás do palco e depois fomos para o camarim dele e prometi-lhe que esperava por ele e ele prometeu que me ia encontrar.
-Não serás demasiado boa a inventar histórias? Acho que já não tens idade para isso. – E desata-se a rir. Eu sabia que ele ia gozar. Levantei-me:
-Estúpido. – E fui-me embora.
Fui o caminho todo a barafustar. Oferece ajuda e depois goza. Eu também fui parva por lhe ter contado. Meti-me dentro do quarto, vesti o pijama e deitei-me. Depois de ter ido lá fora estava mais calma. Ok dispenso a parte do rapaz que foi um estúpido. ZzZzZ.

[Dia seguinte]

Novo dia. Ia ficar até à hora de almoço no Hotel depois seguia para Estremoz com a Bia. Fomos à sala de jantar tomar o pequeno-almoço (lol). Aquela era uma sala bem grande onde cabiam praticamente todos os “habitantes” do Hotel. Não, neste Hotel não iam levar o pequeno-almoço ao quarto tinham os hóspedes de ir a esta grande sala. Os meus pais já tinham tomado o pequeno-almoço e estavam a fazer as malas deles. Nós já tínhamos as nossas feitas, ou melhor, quase feitas. Estava muito bem eu a Bibas quando o rapaz de ontem se chega ao pé de nós.
-Olá. – Diz ele. – Está tudo bem desde ontem?
-Quem és tu? – Pergunta a Bibas.
-Ah, desculpem. Eu sou o Tiago. E vocês são?
-Eu sou a Beatriz…. – Eu não digo nada, aliás, ainda não tinha dito nada e como eu não disse o meu nome. - …E ela é a Ana.
-Bom eu digo-vos que agora estou melhor desde que vi estas duas caras lindas.
-Obrigado. – Agradece a Bia. Eu continuava a comer. Não estava para falar com este parvo depois do que ele me fez. Nunca me senti tão humilhada. Primeiro oferece ajuda e depois goza. -Ana, não dizes nada?
-Não tenho nada para dizer. – Respondo.
-Oh Annie, esquece lá o que aconteceu ontem. – Annie? Eu olho para ele e cai-me uma lágrima. Saí dali a correr.

[Ponto de vista Bibas]

-A tua amiga é maluca. – Diz o Tiago.
-E tu és parvo. – Respondo eu. Vou-me embora. A Ana vai ter que me explicar de onde é que conhece este Tiago.

[Meu ponto de vista]

Comecei a arrumar as coisas, triste e ao mesmo tempo irritada. Porque é que ele me tinha de fazer lembra-me do Joe? Eu não o tinha esquecido mas não me estava a lembrar dele.
-Ana, quem é aquele Tiago?
-Um gaiato estúpido.
-Mas de onde o conheces?
-Foi ontem à noite. Eu não conseguia dormir e fui até ao jardim e ele apareceu a perguntar se estava tudo bem. Disse que não me conhecia mas que percebia que estava triste e eu acabei por lhe contar. Depois de lhe contar disse que era boa a inventar histórias e que já não tinha idade para isso. Primeiro oferece ajuda e depois goza comigo ao ponto de se rir na minha cara.
-Tu contaste-lhe Ana? Tu contaste-lhe? – Perguntou a Bia já irritada comigo.
-Contei. Eu antes excitei muito mas depois acabei por lhe contar.
-Também lhe contas-te da promessa?
-Contei.
-Estás a pensar em cumpri-la, não estás? – Pergunta-me a Bibas já mais calma.
-Claro. Achas que não a vou cumprir? Ouve, eu sou uma das maiores fãs dos Jonas Brothers e do Joe principalmente. Eu estive com ele, sozinha, ouve bem: S-O-Z-I-N-H-A. Sozinha. E fiz-lhe uma promessa e agora não a ia cumprir? Ele disse que eu era especial para ele. Isso para mim significou muito. MUITO mesmo. Como tu disseste, quantas raparigas iam gostar de estar no meu lugar.

[Ponto de vista do Tiago]

-Afinal é verdade e eu gozei com ela. Tenho de lhe pedir desculpa. – Penso eu. Agora virei-me para andar a escutar atrás das portas. --‘

[Meu ponto de vista]

-Tens razão. Mas o que é que queres. Eu fiquei passada contigo quando me disseste que contas-te isso.
-Eu é que fui parva.
E calámo-nos as duas. Fica-mos a arrumar o resto das coisas que nos faltavam.
-Bibas… – Digo eu.
-Diz.
-Já estou com saudades do Joe. – E cai-me uma lágrima.
-Oh Ana, não chores. – A Bia chega ao pé de mim e abraça-me.

[Ponto de vista do Tiago]

-O que o amor platónico faz men. Nunca pensei que ele fosse assim tão importante para ela. Tenho mesmo de lhe pedir desculpa. – E ali continuava eu a ouvir a conversa delas. Saio dali. Acho que já ouvi demais do que devia ter ouvido. Vou para a porta de entrada esperar pela Ana para lhe pedir desculpas.

[Meu ponto de vista]

-Sabes, eu acho que o Joe agora já não é só o meu amor platónico. É a minha paixão. – Digo eu à Bibas. E eu já sentia algo mais pelo Joe do que só amor platónico. Eu conheci-o pessoalmente.
-Tens a certeza?
-Tenho. Aliás, vou fazer um teste.

To be continued ...

Que teste será esse ? :O
Quero saber *.*
Tá fantástico

Chapter 4 - The test - It's passion.

-Tenho. Aliás, vou fazer um teste.
Liguei o meu computador portátil e reparei que ainda tinha tempo para fazer este teste. Fui ao youtube e escrevi “Jonas Brothers”. Cliquei no primeiro vídeo que me apareceu “Burning’ up”. Comecei a vê-lo. Estava emocionada. Lembrei-me de tudo no concerto. Desde a porta de entrada até ao final onde o Joe me abraçou. Comecei a chorar. Agora sim tinha a certeza que via o Joe com outros olhos. Depois disto desliguei o computador.
-Então? – Pergunta a Bibas.
-Agora tenho a certeza do que disse. – Batem à porta. É a minha mãe a dizer que vamos embora. Lá em baixo alguém me chama.
-Annie.
-Joe? – Digo eu.
-Obrigado. Não, não é o Joe. Sou eu.
-O que é que tu queres? – Era o Tiago.
-Pedir-te desculpa.
-Do quê?
-De ter gozado contigo. – Então mas este aparece-me do nada a pedir desculpa?:
-E o que é que te fez mudar de ideias?
-Ah…* cof * * cof * Ouvi a conversa entre ti e a Beatriz.
-Desculpas não aceites.
-Pelas duas coisas. Por ter gozado contigo e por ter ouvido a vossa conversa.
-ESQUECE. Não te vou desculpar.
-Annie! Vá lá.
-Só uma pessoa tem o direito de me chamar Annie e não és tu. – E viro-lhe as costas. Quer dizer, além de ter gozado comigo ainda ouve atrás das portas. ODEIO-O. Só o Joe tem o direito de me chamar Annie. Só o Joe e mais ninguém.
-O que é que aquele queria? – Pergunta-me a Bibas.
-Pedir desculpa. Mas além de ter gozado comigo ainda ouviu a nossa conversa.
-Parvo!
Saímos do Hotel. Vou o caminho todo a ouvir mp3. Sempre que ouvia alguma música dos Jonas Brothers chorava um pouco. Trazia-me à mente todos os momentos do concerto. Agora oiço o “Out of this world”.

“She said she was on her way to mars
When she ran into a star
And she fell into my arms
Thank you gravity
Never let her go I'll hide her UFO
She'll never have to know
She's my space girl
And she's outta this world”

Esta sem dúvida era a minha música preferida deles. Foi a segunda que eles tocaram no concerto. Finalmente chega-mos. Quando entro no meu quarto deparo-me com os posters dos Jonas Brothers. Fico a olhar para um, para um ponto específico: Joe. Começo a chorar e desta vez bastante.
-Já nem me lembrava que os tinha pendurados. – Digo quando a Bibas entra.
-Pois é. É um pouco estranho não é? Vimo-los mesmo à nossa frente, inclusive estivemos com eles nos camarins. Para mim é estranho.
-Para mim também. Ah, e por falar em camarins. O que é que fizeste enquanto eu estava sozinha com o Joe?
-Eu? (lol) Fiquei sozinha com o Kevin. – Baixa a cabeça.
-Com o Kevin? Estás maluca Beatriz. Ele tem mais 8 anos que tu. – Gritei com ela.
-Não aconteceu nada. Foi o Nick que nos deixou sozinhos. E porque é que achas que eu te fui chamar? Mesmo por isso, tonta.
-Desculpa. Passei-me.

[1 semana depois]

Temos ido todos os dias à piscina e hoje não era excepção. A Bibas engolia sempre qualquer coisa. Ela não me queria levar por maus caminhos. Por outras palavras, não queria que eu não cumprisse a minha promessa. O que ela tantas vezes engoliu foi, por exemplo, dizer “Olha-me aquele rapaz tão lindo”. Ela só me dizia em casa. Era de partir a rir. Bom, hoje fomos outra vez à piscina e como agora já estávamos habituadas a ver as mesmas pessoas já não me dizia nada.
-Bibas, bora à àgua?
-Bora.
E lá fomos nós. Olho para o outro lado da piscina. Vejo uma cara que não me é estranha mas não tenho tempo para olhar, porque a Bibas empurra-me. Quando venho à superfície sou surpreendida por alguém que me chega por trás e prende-me.

To be continued ...

Ta super fixe!

Quem e que sera esse rapaz?

Eu tenho dois palpites: ou o Joe ou o Tiago
Não valem de muito, pois não? xD

continua...

Quando venho à superfície sou surpreendida por alguém que me chega por trás e prende-me.
-Olá Aninhas. – Olho para trás. Era o Tiago.
-Tu aqui?
-Sim é verdade. Já vistes, o destino juntou-nos.
-Eu não acredito nessa treta! – E não acredito. – Agora larga-me.
Empurro-o. Vou para a parte menos funda da piscina e viro-me de costas para a borda. O Tiago mete-se novamente à minha frente e prende-me novamente.
-Oh vá lá, não sejas assim para mim. Eu fiz-te alguma coisa?
-Não! Claro que não fizeste nada. Só gozas-te comigo.
-Eu já te pedi desculpa por isso. – Eu sei parvo!
-Sim é verdade. Mas depois meteste-te a ouvir atrás das portas. – Empurro-o novamente e saio da piscina. Vou para a toalha. A Bibas já estava na piscina.
-Nem te vi sair. – Disse-lhe
-Pois estavas distraída com outras coisas. – Mas do que é que é que ela está a falar?
-Se estás a falar do Tiago foi ele que me agarrou. – Sim porque eu não quero saber de mais ninguém, apenas do Joe. Apenas do Joe.
-E tu estavas a gostar.
-Nem te vou responder a isso.
-Porquê? Porque tenho razão?
-Não, não é porque tenhas razão, porque eu odeio o gaiato. Quanto mais longe ele estiver de mim, melhor. Olha, e se quer que saibas empurrei-o duas vezes.
-Duas vezes? Eu vi que ele te agarrou, mas duas vezes?
-FOI ELE E NÃO FUI EU. – Pego nas minhas coisas e vou-me embora.

[Ponto de vista da Bibas]

-Tu, parvo. – Vou ter com o Tiago.
-O que é que queres?
-Falar contigo. A SÓS.
-Ok, ok. – E ele levanta-se da toalha. – Diz.
-Afasta-te da Ana.
-O quê?
-É isso mesmo que ouvistes. Afasta-te da Ana. Ela não gosta de ti e não quer saber de ti. Por isso, afasta-te dela.
-Pois. Ela só tem olhos para o Joe. Ela nem conhece o gaiato.
-Não lhe tinhas ido pedir desculpa porque já acreditavas no que ela te disse? – Diz uma coisa e depois diz outra.
-Pedi! Mas ela deve ter estado com ele 2 minutos. – E ri-se. Eu dou-lhe um estalo.
-Afastas-te dela. Ela vai cumprir aquela promessa e não vais ser tu que a vais impedir. – Ele estava agarrado à cara. Agora até tenho pena dele. (Lol)

[Meu ponto de vista]

Chego a casa e vou tomar um banho. Antes de ir tomar banho fico novamente a olhar para os posters dos Jonas. Novamente para o tal ponto específico: O Joe. Começo a chorar outra vez. Já estou com tantas saudades dele. Já estou à espera dele à 9 dias e até agora nada. Não posso deixar me ir abaixo agora que estou a cumprir uma promessa difícil. A esta hora ele deve estar nos Estados Unidos. Já não deve estar em Portugal. Mas eu não vou abaixo. Ele prometeu-me que me ia encontrar e vai encontrar-me. Agora que penso bem, tenho olhada mais para os posters do que olhava. A Bibas chega.
-Não te preocupes que o Tiago nunca mais te vai chatear. Quer dizer, pelo menos durante uns 5 meses não. (Lol)
-O que é que lhe fizeste? – Ela olha para mim e vai comer. Eu vou tomar banho. Durante as férias fizemos sempre as mesmas coisas que fizemos. Íamos à piscina e essas coisas que se fazem nas férias. Todos os dias via-mos o parvo do Tiago mas ele agora já não me chatiava, e ainda bem.

[Dia da Bibas ir embora (1 de Setembro)]

-Vou ter saudades tuas miúda. – Digo eu.
-Eu também. – Abraçamo-nos.
-Vê o “Camp Rock”, ok?! – Digo-lhe eu. O Camp rock ia estrear em Portugal dia 20 de Setembro e os… Jonas Brothers entram.
-Claro. Achas que ia perder? – Abraçamo-nos novamente. – Olha Ana.
-Diz.
-Cumpre a tua promessa. Espera o tempo que for preciso. Promete-me que vais esperar por ele.
-Eu prometo-te que vou cumprir a minha promessa. – E pela terceira vez abraçamo-nos.
Vejo-a a ir-se embora. Nunca me vou esquecer dos momentos que passámos naquele concerto.

(Primeiro dia de aulas [15 de Setembro])

Dia de rever todo o pessoal. Eu e a Margarida chega-mos ao mesmo tempo. Agora lembrei-me. Ainda não lhe tinha contado do concerto. Bom, mas ela perguntou-me.
-Ana conta-me TUDO.
-Eu conto tudo. – E começo-lhe a contar tudo.
-Goza.
-Não. Eu depois mostro-te o autógrafo. – Ela não queria acreditar no que lhe tinha acabado de contar. Bom, eu tenho estado a cumprir a minha promessa mas o Joe até agora não cumpriu a dele. Bom, mas ele teve de fazer o camp rock e então esteve ocupado.
Nós vamos outra vez para o portão. Esbarro com alguém.
-Tu?

Ta lindo....

aposto que esse

Citação :

-Tu?

é o tiago....

estou a espera do proximo capitulo, para saber quem é

-Tu? – Pergunta-mos ao mesmo tempo. Era o Tiago. Mas porque é que este rapaz entrou na minha vida?
-Olá, olá. – Diz ele. – É o que eu digo. O destino anda a juntar-nos.
-Cala-te estúpido. – E pego na mão da Margarida e vamos embora dali.
-Ana?
-Diz.
-Da onde conheces aqueles gaiato podre de bom? Bom, tu tens uma sorte. Conheces o Joe e agora conhece aquele?!
-Esquece. Ele é um grande estúpido.
-Mas é tão bom.
-Então fica com ele. Já que gostas tanto dele. – Fogo. Aquele gaiato anda-me a irritar profundamente.

(Dia do Camp Rock [20 de Setembro])

Hoje vou à casa da Margarida ver o Camp Rock. Estou ansiosa. Ia ver o Joe outra vez a mexer-se (LOL). Bom, até agora o Joe ainda não veio. Já estou a um bom tempo à espera.
Cheguei à casa da Margarida. Sentamo-nos no sofá dela e começamos a ver o filme.
-O Kevin está com o cabelo esticado. - Rio-me. Era engraçado ver as mudanças. Sim, porque no concerto ele tinha o cabelo encaracolado.
-Ana? – A cara da Margarida tornou-se engraçada.
-É verdade. O Kevin esticou o cabelo. Bom, o Joe tinha o cabelo mais no ar. – Era mesmo engraçado.

“You're the voice I hear inside my head
The reason that I'm singing
I need to find you
I gotta find you
You're the missing piece I need
The song inside of me
I need to find you
I gotta find you”

E começo a chorar. Principalmente por causa da parte “I gotta find you”. Ele disse-me aquilo.
-Estás bem? – Pergunta-me a Margarida.
-Estou. (déjà-vu). – Já tinha ouvido isto nalgum lado. – Estou apenas emocionada.
E estava. O filme acabou. Foi tão lindo. Quer dizer. O Joe teve de fingir-se apaixonado. (Espero eu). Bom, fui para casa a pé e sozinha. Estava com um pouco de medo, admito.
-Olá. – Já me vem este chatear outra vez. Era o Tiago.
-Adeus. – E começo a andar muito depressa.
-Hei miúda, não te quero fazer mal. – Ele agarra-me no braço.
-Larga-me. – Tento-me libertar-me, mas ele tem mais força que eu.
-Porque é que és assim para mim? Que mal é que eu te fiz para seres assim para mim? – Pergunta ele.
-E que mal é que eu fiz ao mundo para te ter conhecido?
-Não mudes de conversa. Responde se faz favor. – Insiste.
-Sou assim para ti porque não vou com a tua cara. Desde que gozas-te comigo que não vou com a tua cara, pronto.
-Mas eu já te pedi desculpa. Porque é que não as aceitas? – Ele até tem razão, mas ele é demasiado chato para mim. Eu dou-lhe tanto com os pés e ele continua sempre, e sempre a insistir.
-Porque não.
-Porque não, não é resposta. – Ele agarra-me pelos dois braços. – Porque é que não as aceitas?
-Porque eu quero cumprir a minha promessa e não quero ter nenhum rapaz como amigo. – E é verdade. Mas… Eu estou a ser parva.
-Deixa de ser parva. Ele por acaso já cumpriu a promessa que fez? – Fico a olhar para ele. O Joe ainda não cumpriu a sua promessa. Já lá vão quase 2 meses e nada. Mas eu não consigo.
-Não. – E começo a chorar. Ele abraça-me. Ele abraçou-me da mesma maneira que o Joe me abraçou quando me ia embora.
-Tu estás a cumprir a promessa dele e ele ainda não cumpriu a dele. Acho que ele já tinha tempo de a cumprir.
-Tu não sabes o que dizes. Ele pode estar em tour e saí agora da casa de uma amiga e acabei de ver um filme que ele fez, onde ele entrou.
-Ouve. Se ele te acha-se assim tão especial já tinha vindo ter contigo. – Ele tocou-me na ferida. Desta vez sou eu que o abraço. – Desculpa estar a ser directo para ti mas eu tinha de te dizer isto.
Vou com ele até casa. Antes de estarmos à porta da minha casa…:
-Mais uma vez desculpa ter sido demasiado sincero contigo. – Ele abraça-me outra vez. Eu olho para ele com os olhos inchados de tanto chorar. Ele começa-se a aproximar de mim. Eu percebo as intenções dele e vou-me embora.

[Dia seguinte]

Não sabia qual ia ser a minha reacção quando visse o Tiago. Não sei se ia fugir ou se ia falar-lhe. A Margarida chegou e eu só lhe disse “Olá”. O Tiago chegou. Assim que o vi a aproximar-se de mim fui-me embora. Ele começou a correr para me apanhar.
-Precisamos de falar. – Apanha-me pelo braço.

Another chapter ^^

Chapter 7 - The kiss - I can't forget him.

-Precisamos de falar. – Apanha-me pelo braço.
-Bom, eu vou comprar uma caneta que preciso de uma. – Diz a Margarida.
-O que queres? – Pergunto eu friamente.
-Ontem não disse-te nada. Porque te foste embora?
-Não tinha nada para dizer.
-E foste embora porquê?
-Porque estava cansada. – Menti. Eu fui-me embora porque ele me queria beijar. O que sinto pelo Joe impediu-me. Mesmo depois do que o Tiago disse. O Tiago tem razão. Se eu fosse tão especial para o Joe já tinha aparecido.
-Não mintas. Eu admito que te queria beijar e foste embora por causa disso.
-Admito também que fui embora por causa disso. – Disse. – Ouve Tiago, eu gosto do Joe e não quero nada com outro rapaz.
-Ouve Ana, o Joe anda desaparecido e ainda não veio ter contigo. – Novamente ele tocou na ferida.
Ele pega no meu braço e leva-me não sei para onde na escola. Encosta-me a uma parede.
-Pára Tiago! – Empurro-o.
-Não. Ouve, esquece o Joe. Ele não te merece. Esquece essa promessa parva. Esquece tudo. Esquece tudo o que tenha a ver com o Joe. Esquece-o. – Ele começa outra vez a aproximar-se de mim. Eu estava demasiado fraca para o empurrar. Beijamo-nos durante longos minutos.
-NÃO CONSIGO ESQUECELO. – Digo quando nos acabamos de beijar.
Em seguida saio dali. Passo o dia a evitar o Tiago e consegui. Tinha passado o dia distraída e ainda não tinha contado nada à Margarida. Não queria falar sobre o que aconteceu. Tenho falado com a Bibas todos os dias. Ela praticamente todos os dias me pergunta se estou a cumprir a promessa. Todos os dias lhe dizia a verdade: Sim. E era verdade, estou a cumprila. Recebi uma mensagem. É da Bia. Não lhe respondi. Estava a pensar no que o Tiago me tinha dito, a pensar no Joe. Recebo outra mensagem da Bia. Novamente não lhe respondo. Estava demasiada ocupada com os meus pensamentos. Desta vez ela liga.
-Estou. – Decidi atender.
“Estava a ver que não. O que se passa?”
-O Tiago. Ele…
“Ele o quê?”
-Ele beijou-me.
“O QUÊ? O QUE É QUE TU FOSTE FAZER? E A PROMESSA?”
-Eu quero cumprir a promessa e aquilo não significou nada para mim.
“Tens a certeza? Eu disse-lhe para…”
-Disseste-lhe o quê?
“Para se afastar de ti, mas pelos vistos não resultou.”
-Eu estou de rasto Bibas. Eu gosto do Joe mas o Tiago beijou-me. Aquilo não significou nada para mim, mas o que ele me disse…
“O que é que ele te disse?” – E contei-lhe o que se passou. – “O que é que ele foi fazer? Ouve Ana, tu cumpre a promessa. Não ligues ao que ele te disse.”
-Ele até tem razão. Estou à espera do Joe há quase dois meses.
“Cala-te. Espera mais um pouco, ele vai aparecer.”
-E se o Tiago tiver razão? Não quero sair magoada desta história.
“Ana, cala-te. O Joe esteve a fazer o Camp Rock e deve ter estado ocupado por causa disso. Ele provavelmente não veio a Portugal por vir. Deve estar em Tour ou assim. Espera mais um pouco por ele” – Desliguei o telefone na cara dela. Deve ter ficado furiosa comigo, mas o Tiago pode ter razão.
ZzZzZzZ…

[Dia seguinte]

Estou à espera da Margarida e ela nunca mais vem. Daqui a pouco o Tiago está a chegar e eu ainda não estou preparada para o enfrentar. Ok, eu sei que tenho de ter coragem, mas isto ainda é tudo muito recente para mim. Olho para todos os lados e não vejo a Margarida chegar.
-Agora vamos falar. – O Tiago chega nesse momento e agarra-me pelo braço.
-O que queres?
-Falar contigo sobre ontem.
-Não à nada para falar.
-Há sim. Ouve, eu sei que não gostas de mim, mesmo por isso é que quero falar contigo.
-Se sabes o que queres falar comigo?
-Queria ser teu amigo. Ouve, eu sei que não começa-mos com o pé direito, que eu gozei contigo e não sei o quê, mas já que não te posso ter como mais que amiga, sê só minha amiga.
-E se tu queres mais que isso?
-Eu sei que não gostas de mim, e é precisamente isso que te estou a pedir. Eu não quero mais que amizade, mas ontem tive mesmo de te beijar. Não resisti. Peço-te, sê apenas minha amiga.
-Ok. Só amigos. Nada mais.
-Dá-me um abraço. – Eu olho para ele com cara de “Já te estás a esticar.” – Epá, de amizade.
E pronto, lá lhe dou o abraço que ele pediu. Passados quase dois meses de conhecer é que fico amiga dele. Ele tem sido muito parvo para mim. Estes dias agora têm sido bem passados. Bom, o que quero dizer é que o Tiago já não me tem chateado e então estou melhor. Pedi desculpa à Bibas e contei-lhe que eu e o Tiago somos só amigos. Ela disse-me para ter cuidado. Eu disse-lhe que não quero nada com o Tiago e para que não se preocupasse. Hoje é terça-feira e saio às 3:20.
-Ana. – Chama o Tiago.
-Olá. – Hoje ainda não nos tinha-mos falado.
-Tens alguma coisa para fazer?
-Não, ia agora para casa. – Já lá vão quatro semanas que somos amigos.
-Vens comigo ao bar das piscinas?
-Pode ser. – E vou. Ele não se tem esticado, e já outro dia tinha feito isto.
-Eu quero uma Coca-Cola. – Diz chegando ao bar.
-E eu quero outra.
-Então o Joe. Já apareceu?
-Porque é que estás a perguntar isso?
-Não sei. Lembrei-me. – Chegaram as Cocas-colas.
-E tinhas mesmo de te lembrar?
-Ai Ana, não setresses. Mas ele já apareceu ou não?
-Não. – E baixo a cabeça. Agora sim, já são dois meses de espera.
O Tiago agora meteu-se a dizer parvoeiras e eu estou a rir-me à farta. Ele até é fixe. Parece que me quer animar. Fiquei um pouco triste quando respondi à pergunta dele e ele meteu-se a dizer parvoeiras.
-Annie. – Annie? Viro-me.

Será o Joe? Se nã é ele, não pode ser mais ninguem porque só ele diz Annie.


Aposto que e ele mas acho que me vou enterrar


Estou em pulgas para o proximo cap.

Quem havia de ser *.* só mesmo o Joe me chama Annie ! o Tiago também me chamava, mas agora já nao chama x D outro ^^

Chapter 8 - Joe come =D

-Annie. – Annie? Viro-me.
-JOE. You come. – Ele abre os braços e eu abraço-me a ele.
-I keep my promise. I’m so happy to see you.
-Me too. I’m happy too. – Nem acredito que ele veio.
-Adeus Ana. Eu já paguei as colas. – Era o Tiago. Foi-se embora.
-How is that guy? – Pergunta o Joe.
-A friend.
-You are free?
-Tomorrow at the afternoon. I got to go home study. – É incrivel como tive tempo para o Tiago e para o Joe não tive.
-Okay. So, see you tomorrow.
-See you. Look. Where you are? In what hotel?
-Hotel Cat. – É que eu tenho um hotel perto da minha casa.
-Oh, okay. – Ele faz o mesmo que fez à dois messes atrás. Puxa-me pelo braço dá-me um beijo na bochecha e abraça-me. Ok, desta vez não foi na bochecha. =$ Foi no canto da boca.
Fui para casa estudar e fazer os TPC’s.

[Ponto de vista do Tiago]

Chego a casa. Porque é que este gajo teve de aparecer agora? Estava a correr tudo tão bem. Calço as minhas luas de Box e meto-me aos murros a um saco que tenho no meu quarto. É mesmo disso que eu estou a precisar. Descarregar baterias. O Afonso, o meu melhor amigo, vai lá até casa.
-Então meu? O que tens? – Pergunta ele. – Só dás murros ao saco quando estás triste ou chateado.
-Estou sãs duas coisas. – E é verdade. Estou triste porque agora a Ana não vai ter tempo para mim e chateado porque ele apareceu. FOGO. Logo agora.
-Mas o que é que se passou.
-Miúdas. – E continuo aos murros ao saco.
-Ui. O grande problema de todos os rapazes. Mas o que é que ela te fez?
-Vou-te contar mas ela não pode saber se não ainda se afasta mais de mim. – Comecei a contar-lhe a história da Ana, das promessas e do que se passou hoje. Obvio que não me esqueci de lhe contar do beijo.
-Bom, eu volto numa altura que estejas melhor. – Olha, este agora não acredita em mim.
-Parvo, eu estou a dizer a verdade. Eu não acreditei nela quando ela me contou, mas depois vi que era verdade. Ele hoje apareceu, não te estou a mentir.
-Ok, ok. Mas isso é quase impossível.
-Ora, parabéns. Porque é que achas que eu não acreditei nela quando me contou? À conta disso passado um mês e meio é que ficámos amigos.
-Eish! Um mês e meio. – E mete-se a rir.
-Não tem graça. E agora que nos estávamos a dar bem o Joe’zinho dela aparece.
-Desculpa, mas tens de admitir que tem graça. Um mês e meio depois.
-Cala-te e é se não queres passar a ser saco de Box.
-Pronto, pronto. Bom, eu vou. Tenho de ir estudar.
-Vai, vai. Fazes bem. Eu é que não tenho pachorra para estudar.
-Ai o que o amor faz. – E vai-se embora. Ainda grito “parvo” mas pronto.
Bom, depois disto vou à internet. Não sei porquê apeteceu-me ir às noticias no Google e escrevo “Jonas Brothers”. Deparo-me com um artigo de última hora. Quando leio o que lá diz fico chocado. Lá diz:

“Joe Jonas tem namorada. Foram vistos numa cidade chamada Estremoz no bar das piscinas da respectiva cidade.”

-Mas os paparazzis não têm mais nada que fazer? – Penso eu. – Tenho de ir mostrar isso à Ana.
Pego num casaco e meto-me a caminho da casa dela. Quem me abre a porta é ela e digo-lhe que tem urgentemente de ir à minha casa. Ela vem.

[Meu ponto de vista]

-Mas Tiago, o que é que se passa?
-Já vês. – Onde é que será a casa dele?
-Chegámos. – Olha, é perto da minha. – Entra.
-Ok. – Leva-me para o quarto dele. Estou para ver o que é que ele me quer mostrar.
-Olha para esse artigo. – Começo a ler o que lá diz.
-Paparazzis de… Não têm mais nada que fazer?
-Foi exactamente o que eu pensei.
-Vens comigo?
-Aonde?
-Ao Hotel Gato.
-Fazer o quê?
-O Joe está lá instalado. Por favor, vem comigo.
-Ok, eu vou. – Vamos até à garagem dele onde ele tem uma mota.
-Vamos aí? – Nunca tinha andado de mota, por isso tinha um pouco de receio!
-Sim, e o que tem? Não estás a pensar ir a pé, pois não?
-Não.
-Então monta-te e agarra-te bem. Para irmos depressa é melhor acelerarmos. Eu não gosto de fazer de caracol. – E lá fomos nós.

Continua ;D

Pois, só podia ser o Joe!

Ai e agora?

Coitado do Tiago vai fazer de vela acho eu

continua.....

Vou fazer asneiras x D




-Então monta-te e agarra-te bem. Para irmos depressa é melhor acelerarmos. Eu não gosto de fazer de caracol. – E lá fomos nós.
Tinha o coração a bater muito depressa porque estava com medo. Bom, agarrei-me bem ao Tiago. Chegámos lá em instantes.
-Olá. – Disse a recepcionista.
-Olá. Olhe, isto é urgente, diga-me onde o Joe Jonas está.
-Desculpe, mas essa informação nós não podemos dar.
-Oiça, se não nos diz nós vamos percorrer o Hotel todo à procura dele. – O Tiago agarra da recepcionista pelos colarinhos como que a ameaça-la.
-Ok, eu digo-vos. Deixem-me só procurar. Ele está no quarto 100 no 1º piso.
-Obrigado. – Agradeço.
Metemo-nos no elevador e subimos até ao 1º piso.
-Olha Tiago. – Digo eu antes de chegar-mos ao 1º piso.
-Diz.
-Obrigado pela ajuda. – E abraço-o.
-De nada. Os amigos são para isso. – E depois de o largar o abraço dou-lhe um beijo na cara. Agora lembro que é o primeiro que lhe dou na cara.
Chegamos ao 1º piso. Procuramos o quarto 100 e encontra-mos. Bato à porta.
-What are you doing here? – Pergunta o Joe. E abraça-me.
-Stay calm please. You have here a computer with internet?
-Yeah, I have, but what happens? Here is the computer. Think is yours.
-Tiago, como é que foi que encontras-te?
-Vai às noticias do Google e escreve Jonas Brothers.
-Ok, obrigado. – O Joe mete-se ao pé mim.
-What he are doing here whit you? – Pergunta-me o Joe baixinho.
-He is my friend and he shows me this. – Eu mostro-lhe o artigo.
-Annie, I don’t understand Portuguese
-Oh, I’m sorry. What says here is you have a girlfriend here in Estremoz.
-WHAT? Oh my god. I’m sorry. Because of me, the paparazzi are doing this to you.
-Never mind. I think nobody’s knows is me.
-I know. Bus I don’t go to anyone. Don’t worry! – Diz o Tiago.
-We can trust in him? – Eu aceno que sim com a cabeça.
-I got to go now. – Digo eu. – See you tomorrow.
-Of course. Go to the bar of the pool.
-Okay. – Ele puxa-me como sempre tem feito até agora e dá-me um beijo no canto da boca. Eu dou-lhe um também no canto da boca e abraçamo-nos.
Eu e o Tiago vamos embora.
-Estás bem? – Pergunto ao Tiago.
-Estou. (déjà-vu)
-Foi assim que nos conhece-mos. Tu perguntas-te se eu estava bem e eu disse que estava. – Recordo-lhe eu.
-Pois foi. E depois eu disse-te que não te conhecia mas via que estavas triste.
-E eu agora conheço-te e sei que não estás bem.
-Achas que estou bem? Vejo a rapariga que amo aos beijos com outro gajo e perguntas se estou bem.
-Rapariga que amas?
-Sim. Rapariga que amo. Tu! Não me digas que ainda não tinhas percebido?
-Não estou a dizer que não tinha percebido. Eu fingi que não percebi. Não gosto de ver um amigo meu assim.
-Nós não escolhe-mos de quem gostamos e tu não tens culpa de gostar do Joe e eu gostar de ti. Se eu quisesse já te tinha esquecido, mas é difícil.
-Eu confesso que se quisesse já teria esquecido o Joe mas também ainda não consegui.
-Quer dizer que estás como eu? É uma situação complicada e muito. E que tal irmos beber para esquecer?

Citação :

-Quer dizer que estás como eu? É uma situação complicada e muito. E que tal irmos beber para esquecer?

OMG

Cá para mim isto ainda vai dar em alguma coisa!

continua...

Well eu sou um anjo e nao faço mal a ningue'm *faz cara de anjo e fecha os olhos e abre muitas vezes* aqui esta' a minha asneira ^^ asse'rio, nao fiz amor com ele... so' tiramos a roupa um ao outro ! JURO




-Quer dizer que estás como eu? É uma situação complicada e muito. E que tal irmos beber para esquecer?
-Estás maluco? Eu não tenho idade para beber.
-Os teus pais sabem que estás comigo?
-Eu disse-lhes que se calhar ia dormir à casa da Margarida. Mas era no caso de não me livrar de ti. - Rio-me.
-Parva. Anda lá beber. Tenho cervejas lá em casa, bebemos duas cada um e pronto.
-A mim basta uma.
-Então bebes só uma.
Entra-mos na mota e fomos até casa dele. Eu fui para o quarto dele e ele foi buscar duas cervejas. Engraçado, à bocado não tinha reparado no saco de Box que ele tinha lá em casa.
-À bocado não tinha reparado no saco. Dá-me aí as luvas para dar uns murros nisto.
-Toma. – Dá-me as luvas. Eu começo aos murros àquilo. Ele ri-se daquela minha cena.
-Pronto, não tenho jeito para isto. Dá aí a cereja.
Ele já estava a beber a dele deitado na cama dele. Eu abro-a e deito-me ao lado dele. Ele tinha uma cama de casal.
-Tão mas tu gostas de cerveja? – Pergunta-me ele.
-Sim. Já tinha experimentado um golo antes. – E rimo-nos os dois.
Admito que com uma cerveja não fiquei bêbada por isso ele foi buscar mais duas para cada um. *Triiiiiim* Toca o telefone dele.
-Vou atender. – Eu esperei por ele. – Os meus pais hoje não vêem dormir a casa, por isso temos a casa só para nós.
-Ah, ok.
-Olha Aninhas.
-Diz.
-A razão pela qual não queres que eu te chame Annie é porque o Joe também te chama, não é?
-Não tinha-mos vindo aqui para esquecer isso? E sim, é. Mesmo por isso é que não queria, porque foi ele a primeira pessoa a chamar-me Annie. Foi na sessão de autógrafos.
-Desculpa, mas lembrei-me agora. Quando fomos ao…
-Cala-te, meu. – E meto-lhe a mão na boca.
Agora apercebo-me que tenho mesmo estado a esquecer o Joe, pelo menos por agora. Só agora é que me lembrei dele. Já ia na terceira cerveja e só agora estava a sentir-me bêbada. Já estava só a dizer parvoeiras e o Tiago também já estava cá num estado. Não dizia-mos coisa, com coisa. Já se estava a fazer de noite e bem. Chovia e tudo.
-Olha olha. Está a chover. – Digo eu bêbada.
-Pois está.
E metemo-nos a rir. Com coisas normais também nos riamos. Estávamos mesmo tristes. O que vale é que as cervejas se acabaram.
-Agora está-me a apetecer ir para a chuva. – Diz o Tiago.
-Vamos.
E metemo-nos à chuva que nem malucos. Metemo-nos no jardim dele, deitados na relva e a chover em cima de nós. Nós ali que nem malucos despreocupados com a chuva. Começámos a correr atrás um do outro. Bom, tive-mos sorte porque ele não tinha vizinhos no lado esquerdo da casa e os outros vizinhos não podiam ver. Ninguém via as nossas figurinhas tristes. Fomos para dentro. Estávamos encharcados.
-Oh, Tiago, eu agora não tenho roupa. – Digo-lhe.
-Eu empresto-te uma da minha mãe. Mete-mos essa num aquecedor e amanhã está seca.
-E serve-me?
-Mesmo que fiquei grande não faz mal.
Ele dá-me roupa da mãe dele e eu visto-a. Ele veste outra roupa e pronto. Vamos comer e depois fica-mos a dizer parvoeiras deitados na cama dele. Lá fora continuava a chover. Nós cá dentro estava-mos metidos dentro dos lençóis e dos cobertores podre de bêbados. Calamo-nos. Reparo que ele está a olhar para mim.
-Estás a olhar para mim porquê?
-Porque és linda. – A minha reacção é partir-me a rir:
-Oh Tiago, que piada.
-Eu não estava a gozar. – E ele mete-se quase em cima de mim e começa a beijar-me.
Ele começa a meter a mão dentro da roupa que tinha vestida.
-Estás-te a passar? – Digo eu parando de o beijar.
-Tu é que me deixas assim, passado da cabeça. – E beija-me outra vez.
Começa a passar as mãos pelo meu corpo todo. Começa novamente a meter a mão por dentro da minha roupa e eu começo a fazer o mesmo e a meter a mão por dentro da roupa dele. Por causa da bebedeira começo a ceder e começamos a tirar a roupa um ao outro.

JURO ! nao leiam isso, por favor EU ESTAVA BEBADA... OH MY JONAS

Por causa da bebedeira começo a ceder e começamos a tirar a roupa um ao outro.

[Dia seguinte]

-Ai. – Queixo-me da dor de cabeça que tenho. Olho em volta. – Onde é que eu estou?
-Na minha casa, na minha cama. – Diz o Tiago acordando e ouvindo o que eu disse em último.
-Anh? Quer dizer que dormi-mos juntos?
-Sim. Bebemos para esquecer e agora estamos de ressaca.
-Olha lá, nós fizemos…? Tu sabes.
-Nem por isso. Estávamos tão bêbados que nem tivemos paciência para isso. Só tira-mos a roupa um ao outro.
-Bom, eu vou ver se a minha roupa já está seca.
-Tão, mas já te lembras de tudo?
-Parece que sim.
Fui buscar a mina roupa e vesti-me. Eu e o Tiago, obviamente fomos juntos para a escola. A Margarida já lá estava e pasma.
-O que é que se passou?
-Não fales alto, por favor. – Diz o Tiago.
-Ai Ana, meu deus. Tu estás de ressaca? Ou melhor, estão?
-Sim, ainda não percebes-te isso? – Pergunto eu.
-Bebemos para esquecer. – Continua ele.
-Esquecer o quê? – Pergunta a Margarida.
-O Joe. – Já me tinha lembrado dele outra vez, e também de lembrei do encontro, mas ainda não tinha dito para não tirar dali o Tiago. Não o queria voltar a magoar.
-O Joe, Ana? O Joe? – Insiste a Margarida.
-Sim, e durante maior parte da tarde não me lembrei dele. Resultou por um pouco.
-Pois resultou. – O Tiago mete o braço por trás de mim e dá-me um beijo na cara. Eu olho para ele como da primeira vez que o vi. Com uma sobrancelha mais levantada que a outra.
Depois do que viu de manhã a Margarida deu-me um sermão daqueles. Com a dor de cabeça que estava mal me aguentei. Pedi-lhe apenas por favor para não contar aos meus pais o que aconteceu. Ela concordou com isso. Bom à tarde ainda ia ter com o Joe. Antes ainda fui almoçar a casa e mesmo depois do que aconteceu a noite passada. Não sei o que ia dizer ao Joe. Não sei como ia reagir.

[Hora do encontro com o Joe]

Cheguei ao bar das piscinas. Ele ainda não estava lá. Não demorou muito tempo até ele chegar.
-Hey Annie. – Diz ele.
-Hey Joe. – E sorriu para ele.
-I’m happy to see you. You are all right?
-Yeah, I fine and you? – Mentirosa. Não estou nada bem.
-Now I’m fine. I’m with you. – Que querido.
-Thanks. I fine because I’m with you.
-So, were we go? – Não faço a minima ideia
-I don’t know. Were you what go?
-To the park. Is a good idea?
-Yes, is. – E começamos a caminho do parque.
-Tell me about you. – O que é que eu lhe digo?
-Well. I’m sweet, I’m friend and I like to help the people.
-Defects?
-I’m very timid and very fixed.
-Fixed? Just like me.
-Oh, really?
-Really.
-Now talk about you.
-Well. I’m romantic, I’m reserved, god-dispose, I’ve god sense of humor, I’m sweet like you…
-Oh, shut up.
-Why?
-Because you are… You. – E rio.
-“This is real, This me. I’m exactly where I’m supposed to be now...” – Começa ele a cantar...
-“...Gonna let the light shine on me...” - ... e eu acabo sem me aperceber.
-Oh, you have a good voice.
-Shut up again. I don’t have a good voice.
-Yes you have.
-Don’t.
-Okay. We stay with our opinion.
-Okay. But, I don’t sing good.
-You see Camp Rock? And you like?
-Yes, I see the movie AND I LOVE the movie. I cry.
-Why?
-Because of the music “I gotta find you.”
-Oh. That is my promise. When I sing the song I remember of you.
-Me too. I know play the song in a piano.
-Really?
-Really.
-So come on. – Pega na minha mão e começa a correr.
Passado um bocado ele chama um táxi. O táxi leva-nos até onde ele está intalado.
-I have here a organ.
-You are kidding with me?
-No. Sing with me. You play and sing and I sing. I don’t know play the music in the piano.
-Okay. – Meti-me em frente ao piano e recordei-me de tudo o que tinha tocado. Comecei a tocar.

“Every time I think I’m closer to the heart.
Of what it means to know just who I am.
I think I've finally found a better place to start
But no one ever seems to understand
I need to try to get to where you are
Could it be you're not that far

You're the voice I hear inside my head
The reason that I'm singing
I need to find you
I gotta find you
You're the missing piece I need
The song inside of me
I need to find you
I gotta find you
Oh yeah
Yeah, yeah

You're the remedy I'm searching hard to find
To fix the puzzle that I see inside
Painting all my dreams, the color of your smile
When I find you it will be alright
I need to try to get to where you are
Could it be you're not that far

You're the voice I hear inside my head
The reason that I'm singing
I need to find you
I gotta find you
You're the missing piece I need
The song inside of me
I need to find you
I gotta find you

Being feeling lost, can't find the words to say
Spending all my time, stuck in yesterday
Where you are is where I wanna be
Oh, next to you
You next to me
Oh, I need to find you
Yeah

You're the voice I hear inside my head
The reason that I'm singing
I need to find you
I gotta find you
You're the missing piece I need
The song inside of me
I need to find you
I gotta find you

You're the voice I hear inside my head
The reason that I'm singing
I need to find you
I gotta find you
You're the missing piece I need
The song inside of me
I need to find you
I gotta find you
Yeah, yeah
I gotta find you”
A música saio perfeita. Eu comecei a chorar enquanto cantava.
-Why you are crying?
-Because more soon or more late you got to go.
-And I come back. Look. Now I am here. Don’t worry of tomorrow. Live today and then live tomorrow, but live tomorrow… Tomorrow.
-You are right, but… I can’t think just in today. I think in tomorrow too.
-Oh, please. Come here. – E abraça-me. Estava a sentir-me segura ali nos braços dele. – Forget that. We go live today, okay?
-Okay. – E ele limpa-me as lágrimas.
Lá fora começa a chover. Ele senta-se na cama e eu sento-me ao pé dele. Ele encosta a minha cabeça no peito dele. Faz-me festas na cara. Estávamos a ver televisão até que eu olho para as horas e vejo que são horas de me ir embora.
-I got to go. – Digo-lhe.
-Oh, okay. – Diz já um pouco desanimado e triste.
-Bye. – Dou-lhe um beijo no canto da boca.
-Bye Annie. – Ele abraça-me com muita força mas desta vez não me dá um beijo na cara ou no canto da boca. Ele beija-me. Quando me ia embora ele ainda diz qualquer coisa. – Look Annie.
-Say.
-I love you. – Eu corro para ele e abraço-o
-I love you too. – E vou-me embora.

OMG

O que se passara aseguir?

Estou tão curiosa.....

Telefono ao Tiago para me vir buscar. Ele vem. Eu agarro-me a ele como fiz da outra vez. Quando ele me deixa em casa apenas lhe digo adeus. Ele nem uma palavra. Ele só me deve ter ido buscar porque é meu amigo. Foi obrigado, totalmente obrigado. Quando cheguei a casa fiz os trabalhos de casa. Não tinha vontade nenhuma, mas fiz os TPC’s obrigada, tal como o Tiago fez ao ir-me buscar. Depois de os fazer fiquei a pensar. A pensar na minha tarde com o Joe. Tinha sido uma tarde em peras. Fomos ao parque e depois cantámos juntos. Foi mesmo uma tarde bem passada. Ah, e claro que não me esqueci do beijo e do que ele me disse. Eu não acredito. Ele disse que me amava. Mas espera lá. Não estará ele a ser demasiado apressado? E eu? Não estarei a ser demasiado apressada? Só estive-mos uma tarde juntos e já estamos a dizer um ao outro que nos amamos? Ou serei eu que estou a ser parva e estou a inventar estas perguntas na minha cabeça? Já nem sei nada. ZzZzZzZ.

[Dia seguinte]

Chego à escola e a Margarida já lá está. Começo a contar-lhe a minha tarde.
-Ainda bem que te divertis-te. – O Tiago chega e ouve a parte do beijo e do ele me ter dito “amo-te”.
-Eu vou à casa de banho. – Oh, boa. Esta miúda sabia mesmo quando se sair.
-Porque é que ficas-te assim? Tu sabes que eu gosto dele.
-Amo-te, Ana? Vocês passaram uma tarde juntos. O beijo tudo bem, mas agora dizerem um ao outro que se amam? Não achas isso demais?
-Sabes que eu ontem estive a pensar nisso? Também pensei que fosse demais.
-Normalmente quando um rapaz te diz “amo-te” no primeiro encontro é porque te quer mal.
-E o que sabes sobre isso?
-Sabes. Quando era pequeno fiz uma aposta com os meus amigos. Era ter uma tarde com uma rapariga e no final da tarde lhe dizer “amo-te”. Sabes quantos encontros mais tive com ela? – Aceno que não com a cabeça. – ZERO. Depois de ela ficar caidinha por mim dei-lhe com os pés.
-Pensas que me conheces melhor que ele?
-Conheço. Já te conheço à dois meses e meio e à quatro semanas começámos a dar-nos bem. Ouve Ana. DOIS MESES E MEIO.
-Pensas que é mais? É quase o mesmo.
-Conheço-te melhor que ele. É verdade que não começa-mos com o pé direito como começas-te com ele. Mas conheço-te á muito mais tempo que ele.
-Olha, não vale a pena falar contigo. Tu nunca me vai perceber. – E viro-lhe as costas.

[Ponto de vista do Tiago]

-Fogo. Tinha mesmo de ter discutido com ela? – Penso eu. De repente tenho uma ideia.
Meto-me a caminho de casa a correr e vou buscar a mota. Meto-me a caminho do Hotel Gato.
-Olá. O Joe Jonas já se foi embora? – Pergunto à recepcionista.
-Não, não. Mas está de saída.
-Ok, obrigado.
Carreguei no botão do elevador, o mesmo elevador de anteontem. Percorri o corredor do 1º andar e fui até à porta número 100. Antes de bater à porta acalmei-me o pouco. A Ana vai odiar-me se descobrir o que vou fazer. Quero apenas acabar com isto. A Ana está a sofrer por este tipo e eu leio isso nos olhos dela. Bato à porta. Sou capaz disto, eu sei que sou.
-You? What are you doing here? – Pergunta ele.
-We need to talk. I can enter?
-Enter. But you want talk about what? – Que pergunta parva que ele estava a fazer.
-About Ana.
-Ana? She is good? She is sick?
-No. She isn’t sick. Is because of your “I love you”.
-My “I love you”? What is the problem with my “I love you”?
-You know Ana at one day. I know her at one month. – Ok, são à dois meses que a conheço, mas à um é que me dou bem com ela.
-And? She is very especial for me.
-She is very especial for me too and I don’t want her hurt. This is an advice: Don’t hurt her.
-I don’t go hurt her, don’t worry.
-I don’t trust in you. In your second date you say to her: “I love you”?
-And what is the wrong with that?
-You don’t know her very good to say to her “I love you”.
-Yeah, you are right. But is bad and say the true?
-The true? The true is: you don’t love her. It’s just words.
-TRUE WORDS. Now, get out.
-The last advice: Don’t hurt her. If you hurt her we have a lot to talk. – E vou-me embora.
Que parvo que aquele gajo é. Nem percebo o que a Ana vê naquele tipo. Vou para casa. A minha mãe e o meu pai a esta hora estavam a trabalhar. Fui para casa descarregar baterias no meu saco.

Fui para casa descarregar baterias no meu saco.

[À tarde depois das aulas]
[Meu ponto de vista]

As aulas acabaram. Estava arrependida do que disse ao Tiago por isso fui falar com ele. Bati à porta e a mãe dele abriu-a. Bati à porta e a música estava altíssima por isso entrei sem dizerem que podia. Ele apercebeu-se que eu estava lá dentro mas não me ligou. Continuou a ler a revista que estava a ler. Baixe-lhe a música e tirei-lhe a revista das mãos.
-O que queres? – Perguntou ele finalmente. Estava com um ar frio, mas os olhos deles não mentem. Ele não estava a sentir o que estava a dizer.
-Pedir desculpa.
-Pelo quê? – Continua a falar friamente.
-Por termos discutido. Faltas-te às aulas e tudo.
-Não estava com cabeça para aturar os professores.
-Não estavas com cabeça para aturar os professores ou não querias falar comigo?
-Olha se queres saber a verdade fui falar com o teu queridinho.
-Tu o quê?
-Isso mesmo. Fui-lhe dizer que se ele te magoasse tinha-mos muito que falar.
-Esquece a desculpa. Não mereces. – Viro-lhe as costas como de manhã mas ele puxa-me pelo braço.
-Sabes porque fiz isto? Porque te amo. – E beija-me.
-TIAGO, NÓS VAMOS ÀS COMPRAS. – Gritam os pais do Tiago.
-Ok. – Pára de me beijar para dizer “ok” mas volta a beijar-me. Agora estava sozinha com ele.
-Tiago, pára. Tu sabes que eu…
-Sei que tu gostas do outro que mora do outro lado do oceano.
Fico a olhar para ele e vou-me embora. Ele vai atrás de mim. Agarra-me e beija-me outra vez.
-ANA, EU AMO-TE. – E beija-me outra vez.
Começa a chover e bem. Ficámos molhados em minutos. Foi o beijo mais longo que demos até agora. Continuava a chover e nós no meio da rua a beijarmo-nos. Depois de nos beijar-mos vamos para casa dele. Ele dá-me um chá quente e mete a minha roupa na máquina de secar para ser mais rápido. Enrolo-me numa manta e sento-me na cama dele.
-Está aqui o chá. – Eu estava a tremer de frio.
-OO… Ooobrigaaadooo. – Digo eu a tremer. Ele mete o braço por trás de mim como a querer aquecer-me.
-Tu só sentes amizade por mim? – Eu olho para ele repentinamente. Começo a chorar. Ele encosta a minha cabeça no peito dele.
-Desculpa. Eu sou fraca e…
-Pchiu. – Mete o dedo na minha boca. – És apenas sensível, e eu perguntei isto por perguntar. Não te posso obrigar a gostares de mim. Eu vou ver se a máquina já acabou de secar a tua roupa.
-Não cheguei a responder à pergunta dele. Eu nem sei o que sinto por ele. – Penso. – Não sei mesmo o que sinto por ele.
-A máquina está quase a acabar de lavar. – Eu não lhe respondo. Estava a tentar encontrar a resposta à pergunta dele. – O que tens?
-Estou à procura da resposta à tua pergunta. Não a encontro.
-Respondes quando encontrares a resposta. – Eu olho para ele.
Fico a olhar para ele e ele olha para mim. Senti-mos a respiração um do outro de tão perto que estamos. Vejo nos olhos dele vontade de me beijar e até de ir mais longe. Mas por outro lado vejo que ele está a impedir-se a ele próprio.
-Não te impeças. – Digo-lhe.
-Impedir-me do quê?
-Tu sabes. – Sou eu que o beijo desta vez. Ele pára.
-Não te quero obrigar a nada que não queiras.
-Eu não sei o que quero.
-Mas tu não queres. Tu não queres fazer isto.
-Eu não sei de quem gosto. Eu não sei o que quero.
-Acho que a máquina já acabou de secar a tua roupa.
Vou ter com ele. Fico a olhar para ele. Ele estava só com uns calções. Em casa dele estava quentinho.
-A tua roupa já está seca. Eu vou passá-la a ferro e podes ir para casa.
-Ok. – Ele começa a passar-me a roupa a ferro e eu volto para o quarto dele. Espero uns minutos por ele.
-Já está aqui a tua roupa.
-Obrigado. – Começo-me a vestir à frente dele.
-Não podias ir vestir-te para a casa de banho?
-Não há nada que não tenhas visto.
-Ana, eu não te quero obrigar a nada. – Ele levanta-se da cama. – Eu amo-te, mas não quero obrigar-te a nada.
-Não obrigas. Eu ontem bebi porque quis. – Começo a passar as mãos no seu tronco nu até que as meto por trás do pescoço. – Nunca me obrigas-te a nada. Quer dizer, excepto a primeira vez que nos beija-mos.
-Pois foi. Depois ainda nessa semana tornamo-nos amigos.
-Amigos! Eu quando souber a resposta à pergunta que me fizeste respondo.
-Não tenhas pressa de encontrar a resposta. Respondes quando tiveres a resposta.
-Ok. – E vesti o resto da minha roupa.
Lá fora já não chovia por isso aproveitei a aberta. Não estava a chover, mas estava um frio desgraçado e muito vento. Cheguei a casa em poucos passos. Hoje não tinha trabalhos de casa e não me apetecia estudar. Deitei-me na cama à procura da resposta da pergunta que o Tiago me fez. Não encontrava a resposta de maneira nenhuma. Decidi ir à internet. Fui ao habitual. Ao MSN, aos fóruns… Bom, admito que fui aos fóruns dos Jonas. Não havia nada de novo em nenhum deles. A Margarida entra no MSN. Falo com ela um bocado e depois vou jantar. Depois do jantar vejo as novelas que costumo ver depois de jantar e vou-me deitar. Dou várias volta na cama e não consigo adormecer. Viro-me de barriga para cima e meto-me a olhar para o vazio tecto do meu quarto. Estava escuro no quarto, mas já estava habituada àquela meia escuridão, sim porque eu tinha uma janela meio aberta. Continuo a olhar para o escuro tecto que tenho por cima de mim. As pálpebras dos olhos começam a pesar. ZzZzZzZzZ…

Continua....

Estou a começar a ficar emocionada com esta fic.